A Rota Bioceânica, projeto que promete revolucionar as vias de comércio e integração no Sul de Campo Grande, já movimenta o cenário empresarial mesmo antes de sua conclusão. A construção da ponte sobre o Rio Paraguai, ligando as cidades de Carmelo Peralta e Porto Murtinho, tem impulsionado empreendimentos ao longo da BR-262, que se prepara para receber a intensificação do tráfego e exportações à Ásia.
Atrativos da Rota Bioceânica: A previsão é de que, após sua inauguração em 2025, a ponte atraia cerca de 1,5 mil caminhões diariamente. Nesse contexto, uma série de estabelecimentos se antecipam à demanda. Um posto de combustível, churrascaria e lanchonete estão prontos para abrir as portas. A Taurus, por sua vez, realocará sua base de distribuição, aumentando a infraestrutura da região.
Impactos Estratégicos: Com o acesso facilitado, a Rota Bioceânica representa uma mudança significativa na logística de exportação, reduzindo distâncias e custos. Atualmente, produtos vindos do Porto de Santos precisam percorrer 24,1 mil quilômetros até chegarem à China. Com a nova rota, esse trajeto cairá para 18,6 mil km, otimizando a economia e tornando os produtos mais competitivos globalmente.
Integração com a Comunidade
A influência da Rota Bioceânica se estende às comunidades locais. A Câmara Municipal de Campo Grande criou uma comissão para avaliar os impactos da rota nos bairros próximos à BR-262. A presidente da comissão, vereadora Luiza Ribeiro (PT), destaca a importância de garantir que a população se beneficie da transformação sem comprometer seus direitos e bem-estar.
Preparando o Terreno: Com a Rota Bioceânica a apenas dois anos de distância, o impacto positivo já se faz sentir nas áreas ao redor da Capital. Empreendimentos se posicionam estrategicamente para aproveitar o aumento do tráfego e comércio, antecipando um futuro promissor para a região. A integração da comunidade é essencial para assegurar que esses avanços beneficiem a todos.
